Preocupa-me ver que há quem tenha desaprendido de reparar na pessoa com quem se cruza. Ou, mais ainda, assusta-me constatar que, para alguns, o colega de trabalho é visto como inimigo, um concorrente e, em última análise, como o causador da sua insatisfação pessoal difusa…
Se queremos gerar um mundo mais humano, teremos de arrepiar caminho e é urgente fazê-lo.
(…)
Precisamos de descobrir a alegria de um olhar empático e de comunhão com o outro, e exercitá-lo nos nossos quotidianos, de modo a espalhar o óleo lubrificador de que este tempo áspero tanto carece.
Manuela Silva – Novembro 2013. (excertos)